sábado, 30 de abril de 2011

Arlindo Barros defende crematório municipal

Em visita feita ao crematório da Vila Alpina, foi informado que o local realmente dá prejuízo, face a forma como foi planejado em 1974. O crematório é um dos maiores do mundo, com 134 mil m² de área verde e 4.700 m² de área construída. “Com essa estrutura gigantesca, lógico que teria um alto custo operacional, principalmente com recursos humanos e materiais”, diz Barros.
No caso de Santos, não há necessidade de um terreno dessa grandeza. “Os atuais conceitos de crematório possuem uma estrutura mais enxuta, construídos em áreas bem menores e com fornos de maior rendimento, além de custos bem menores na manutenção, tornando-os assim viável para a cidade”.
É real a viabilidade da instalação de crematórios no país, inclusive nas cidades de médio porte, com rápido retorno do investimento, tanto que já está sendo criada a primeira fábrica de fornos no Brasil, tamanho a grande demanda que vem tendo.
Na questão ambiental há um comentário a ser feito sobre o lençol freático. Ficou comprovado que a contaminação do solo por cemitérios existe mas é pouco abordada na mídia, tanto que o geólogo e professor da Universidade São Judas Tadeu de São Paulo, Lezíro Marques Silva, que há 30 anos dedica-se a pesquisas sobre o tema, verificou a situação em 600 cemitérios do país e constatou que cerca de 75% deles poluem o meio ambiente.
O Engenheiro Ambiental Eduardo Lustoza da Sociedade Ecológica Brasileira e presidente do Projeto Salva Selva vai além “O lençol freático em nosso litoral é aflorante. Se cavarmos em media um metro já achamos água. Estamos ao nível do mar. Por isto há um rigor ambiental muito grande em nossa região quanto aos descartes de efluentes sólidos e liquido. Qualquer descuido, podemos causar contaminação do lençol freático e geramos problemas de saúde”.
Para o vereador, o crescimento populacional na Baixada Santista está gerando a necessidade de construção de mais cemitérios ainda mais e com o advento da exploração do gás e petróleo que vai aumentar o fluxo migratório na região, causando assim, um impacto no futuro ainda maior.
Não há mais espaço para construirmos novos cemitérios, a solução está em crematórios e cemitérios verticais públicos, com estudos de impacto ambiental e com preços acessíveis à população ao invés dos R$ 6.000,00 cobrados atualmente”, diz o parlamentar.
Além disso o serviço funerário, seja sepultamento ou cremação é de competência do município, como dispõe o artigo 30 incisos I, V, e VIII da Constituição Federal. “O Artigo 175 da Constituição estabelece que a prestação de serviços públicos é incumbência do Poder Público. Assim como ocorre com a coleta do lixo, onde a prefeitura arca com custos de R$ 68 milhões de reais por ano”.
Comparação indevida
Em visita feita ao crematório da Vila Alpina, foi informado que o local realmente dá prejuízo, face a forma como foi planejado em 1974. O crematório é um dos maiores do mundo, com 134 mil m² de área verde e 4.700 m² de área construída. “Com essa estrutura gigantesca, lógico que teria um alto custo operacional, principalmente com recursos humanos e materiais”, diz Barros.
Estrutura adequada
No caso de Santos, não há necessidade de um terreno dessa grandeza. “Os atuais conceitos de crematório possuem uma estrutura mais enxuta, construídos em áreas bem menores e com fornos de maior rendimento, além de custos bem menores na manutenção, tornando-os assim viável para a cidade”.

Retorno rápido dos lucros
É real a viabilidade da instalação de crematórios no país, inclusive nas cidades de médio porte, com rápido retorno do investimento, tanto que já está sendo criada a primeira fábrica de fornos no Brasil, tamanho a grande demanda que vem tendo.
Contaminação do Solo
Na questão ambiental há um comentário a ser feito sobre o lençol freático. Ficou comprovado que a contaminação do solo por cemitérios existe mas é pouco abordada na mídia, tanto que o geólogo e professor da Universidade São Judas Tadeu de São Paulo, Lezíro Marques Silva, que há 30 anos dedica-se a pesquisas sobre o tema, verificou a situação em 600 cemitérios do país e constatou que cerca de 75% deles poluem o meio ambiente.
Problemas de saúde
O Engenheiro Ambiental Eduardo Lustoza da Sociedade Ecológica Brasileira e presidente do Projeto Salva Selva vai além “O lençol freático em nosso litoral é aflorante. Se cavarmos em media um metro já achamos água. Estamos ao nível do mar. Por isto há um rigor ambiental muito grande em nossa região quanto aos descartes de efluentes sólidos e liquido. Qualquer descuido, podemos causar contaminação do lençol freático e geramos problemas de saúde”.

Melhor opção
Para o vereador, o crescimento populacional na Baixada Santista está gerando a necessidade de construção de mais cemitérios ainda mais e com o advento da exploração do gás e petróleo que vai aumentar o fluxo migratório na região, causando assim, um impacto no futuro ainda maior.

Preços acessíveis
Não há mais espaço para construirmos novos cemitérios, a solução está em crematórios e cemitérios verticais públicos, com estudos de impacto ambiental e com preços acessíveis à população ao invés dos R$ 6.000,00 cobrados atualmente”, diz o parlamentar.
Obrigação do Município
Além disso o serviço funerário, seja sepultamento ou cremação é de competência do município, como dispõe o artigo 30 incisos I, V, e VIII da Constituição Federal. “O Artigo 175 da Constituição estabelece que a prestação de serviços públicos é incumbência do Poder Público. Assim como ocorre com a coleta do lixo, onde a prefeitura arca com custos de R$ 68 milhões de reais por ano”.
Wilson Soares - Assessor de imprensa
MTB. 43.216 // (13) 9704-4470

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